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Bets Não Autorizadas Terão Sites Bloqueados no Brasil

A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda divulgou atualização da lista de empresas e sites autorizados a atuar no país, até o fim de 2024


A partir de 11 de outubro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), iniciará o bloqueio de sites que operam com apostas de quota fixa, conhecidos como bets, que não possuem autorização do Ministério da Fazenda. Essa medida visa regularizar o setor de apostas no Brasil e garantir maior segurança tanto para os apostadores quanto para as empresas operadoras.


pessoa com celular na mão fazendo aposta em bets
Bets não regularizadas junto ao Ministério da Fazenda terão sites bloqueados - Foto: Reprodução/Web

Na última quarta-feira (02/10), a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda atualizou a lista das empresas autorizadas a operar no país até o final de 2024. A lista inclui 93 empresas e 205 bets. Vale ressaltar que a inclusão na lista é condicionada à solicitação de autorização por parte das empresas. Aproximadamente 27 companhias que solicitaram a licença dentro do prazo foram excluídas da lista anterior, que contava com 89 empresas responsáveis por 193 bets.


Desde 1° de outubro, as apostas de quota fixa realizadas por sites não autorizados podem ser suspensas até que a empresa regularize sua situação junto à Secretaria de Prêmios e Apostas. Essa regulamentação é vista como um passo importante para aumentar a segurança jurídica e a eficiência no setor, segundo o advogado especializado em direito criminal, Oberdan Costa. Ele destaca que a nova legislação proporcionará maior controle e atratividade para investimentos no segmento.


As Bets no Brasil


Pesquisa recente do Instituto DataSenado revelou que homens com até 39 anos e ensino médio completo são os principais apostadores no Brasil. Cerca de 13% dos entrevistados com 16 anos ou mais relataram participação em bets nos últimos 30 dias, totalizando aproximadamente 22,13 milhões de brasileiros.


Dentre os usuários de aplicativos de apostas esportivas, 68% estão empregados, enquanto 27% estão fora da força de trabalho e apenas 5% se declaram desocupados.


Além disso, a pesquisa indicou que 58% dos apostadores com dívidas em atraso têm gastos relacionados a bets, sinalizando a necessidade de um controle mais rigoroso sobre as operações desse setor.



Da Redação com Brasil61

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