Fundo Eleitoral pode ter financiado viagens de luxo de Trutis e Raquelle, afirma site
Antes de se tornar deputado, Trutis era conhecido por vender lanches em Campo Grande; ex-parlamentar e a esposa, foram condenados pelo TRE/MS por lavagem de dinheiro
O ex-deputado federal, Loester Carlos Gomes de Souza, conhecido como Trutis (PL), é investigado por usar recursos do fundo eleitoral de 2022 para financiar viagens de luxo com a família. De acordo com as investigações, ele e sua esposa, Raquelle Lisboa Alves Souza, podem ter utilizado o montante desviado para bancar ao menos três viagens internacionais desde 2023, entre elas para os Estados Unidos e Chile, além de outras despesas pessoais.
Apesar de estarem desempregados desde março de 2023, após a derrota nas urnas, o casal continuou mantendo um padrão de vida elevado, levantando suspeitas sobre a origem de seus recursos.
Antes de se tornar deputado, Trutis era conhecido por vender lanches em Campo Grande, enquanto Raquelle teve uma breve passagem pelo governo estadual, mas pediu demissão cinco meses após ser nomeada.
A acusação de lavagem de dinheiro é reforçada pela condenação do casal pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MS), que declarou que os dois lavaram cerca de R$ 776 mil dos R$ 2 milhões recebidos do PL para financiar suas campanhas nas eleições de 2022.
A Procuradoria Regional Eleitoral apontou que os valores desviados foram usados para cobrir gastos pessoais e luxuosos, em vez de serem aplicados nas campanhas eleitorais. Embora os dois tenham interposto embargos de declaração, a decisão ainda não foi definitiva. Caso o recurso seja negado, o ex-deputado e sua esposa poderão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Trutis, que concorreu à reeleição em 2022, e Raquelle, que disputou uma vaga de deputada estadual, foram derrotados, mas ficaram como suplentes. A lavagem de dinheiro registrada no processo eleitoral pode prejudicar o registro de candidaturas futuras, levando à cassação de seus diplomas de suplentes e tornando-os inelegíveis por um período de até 8 anos.
A investigação sobre o uso do fundão para fins pessoais continua, e novas informações podem surgir, conforme o processo judicial avança.
Com informações do MSemBrasília
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