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Mais de 15 Milhões de Pessoas Foram Afetadas Pelas Queimadas em 2024

O número é de levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios; Aumento das tarifas de energia elétrica devem pesar mais no bolso do consumidor


Em 2024, aproximadamente 15,4 milhões de pessoas foram afetadas por queimadas no Brasil, segundo um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), com dados até 25 de setembro. Os prejuízos econômicos causados por incêndios florestais já alcançaram a marca de R$ 1,3 bilhão neste ano.


Queimadas causam prejuízos no Brasil
As queimadas afetaram 15,4 milhões de pessoas este ano e prejuízos econômicos chegaram a R$ 1,3 bi - Foto: Reprodução/Web

Esses números representam um aumento significativo em comparação a 2023, quando apenas 12,4 mil pessoas foram impactadas e o impacto econômico foi de R$ 29,1 milhões. Entre os afetados em 2024, 1.042 pessoas tiveram que deixar suas casas, e esse número pode ser ainda maior, já que muitos municípios ainda não informaram a quantidade de desalojados e desabrigados.

Ações do Ministério da Saúde


Na última quinta-feira (26), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou a importância de acelerar os processos dentro do Ministério para oferecer apoio e assistência às regiões atingidas por queimadas, estiagem e seca extrema. Em setembro, mais de R$ 4 milhões foram liberados para municípios da Região Norte, visando responder à emergência em saúde pública. A Secretaria de Atenção Primária relatou que a demanda por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde aumentou mais de 100% em algumas áreas do país devido aos efeitos das mudanças climáticas.


Vai Pesar no Bolso


"O encarecimento da energia deve afetar outros setores da economia já que a elevação no preço da energia impacta diretamente alguns custos de produção - como no caso da produção de alimentos, por exemplo, o que pode pressionar os preços", esclarece a economista Andreia Ferreira.


Imagem representando a alta inflacionária pressionada pelo aumento na energia elétrica
Inflação deve subir como consequência do aumento das tarifas de energia elétrica - Foto: Reprodução/Web

Para ela, a volta do horário de verão poderia minimizar os efeitos dos aumentos de preços. "O governo federal pode tomar algumas medidas para fazer com que esse aumento, ou não seja repassado para a população, ou, se for repassado, que o impacto não seja tão drástico, como a volta do horário de verão, por exemplo", afirma.


Ela explica que "a população vai diminuir a utilização da energia em horários de pico e, assim, se consegue uma 'trégua' com a demanda de energia", avalia.


A análise mais recente do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), aponta que 2024 é o ano com a seca de maior extensão e intensidade do Brasil nos últimos 70 anos. Ao todo, são cerca de 5 milhões de km² com alguma condição de seca, o equivalente a 58% do território nacional. Nesse cenário, os brasileiros devem preparar o bolso, já que vários setores da economia vão sentir o impacto da seca.


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que determinou o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 em setembro, volta a acionar a bandeira vermelha, mas dessa vez, no patamar 2 nas contas de energia, em função da previsão de chuvas abaixo da média nos reservatórios das hidrelétricas. Com isso, em outubro, haverá cobrança extra de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos. Em setembro, a cobrança foi de R$ 4,46 por kWh. A medida começa a valer a partir de amanhã (01/10).



Da Redação com Brasil61

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