No terceiro trimestre do ano, taxa de desemprego recua em sete estados, diz IBGE
Mato Grosso do Sul teve um índice de 20,4% de pessoas trabalhando por conta própria
A taxa de desemprego no Brasil apresentou variações no terceiro trimestre de 2024, com uma queda registrada em sete estados, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A análise aponta que, enquanto a taxa de desemprego diminuiu em locais como a Bahia, Rio de Janeiro e Rondônia.
As outras 14 unidades da federação apresentaram estabilidade da taxa na comparação com o terceiro trimestre de 2023. De outro lado, o percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 24,6%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (33,6%), Amapá (32,6%) e Maranhão (30,7%), e os menores, do Tocantins (19,9%), Mato Grosso do Sul (20,4%) e Distrito Federal (20,4%).
Porém, a taxa de trabalhadores informais aumentou em alguns estados, como Bahia e Mato Grosso, refletindo uma maior informalização no mercado de trabalho. Já o percentual de trabalhadores autônomos também subiu, especialmente em Rondônia e Amapá, com taxas superiores a 30%.
A maior queda foi observada na Bahia, onde a taxa de desemprego recuou 1,4 ponto percentual, passando de 11,1% no segundo trimestre para 9,7% no terceiro. Outros estados com redução significativa da taxa de desemprego incluem Rondônia (-1,2 ponto percentual), Rio de Janeiro (-1,1 ponto percentual) e Mato Grosso (-1 ponto percentual). Apesar das quedas, Pernambuco segue com a maior taxa de desemprego entre os estados, enquanto Rondônia apresenta a menor.
A taxa de desemprego nacional também caiu, passando de 6,9% no segundo trimestre para 6,4% no terceiro, marcando um alívio em relação ao mesmo período de 2023, quando o índice era de 7,7%. Em termos anuais, 13 estados apresentaram redução da taxa de desemprego, com destaque para o Amapá (queda de 4,3 pontos percentuais) e a Bahia (queda de 3,6 pontos percentuais).
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