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Rota Bioceânica: Ponte binacional avança e promete revolucionar logística na América do Sul

A Rota de Integração Latino-Americana, será o caminho mais curto para o Oceano Pacífico, promovendo melhor acesso aos mercados asiáticos


Localizada no coração do Pantanal sul-mato-grossense, a porta de entrada da Rota Bioceânica está ganhando forma. A construção da ponte binacional, que conectará Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, à cidade paraguaia de Carmelo Peralta, segue com 60% das obras concluídas. O projeto, parte da Rota de Integração Latino-Americana (RILA), é uma das grandes apostas para a integração geopolítica e logística da América do Sul, recebendo atenção prioritária tanto do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul quanto do Governo Federal.

ponte binacional da Rota Oceânica
A construção da ponte binacional avança e promete transformar a logística na América do Sul - Foto: Álvaro Rezende/GovMS

A ponte binacional é um dos principais fatores da Rota Bioceânica, um corredor rodoviário internacional que facilitará o fluxo de mercadorias entre o Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, promovendo a integração entre esses países. Com a conclusão da obra, que deve ocorrer até o primeiro trimestre de 2026, a Rota Bioceânica vai, não só reduzir os custos logísticos, mas também diminuir o tempo de viagem, oferecendo mais competitividade para o Brasil no comércio internacional.


Atualmente, mais de 400 trabalhadores estão envolvidos na obra, que é dividida entre os lados brasileiro e paraguaio do Rio Paraguai. Os viadutos já estão concluídos e, neste momento, os pilares estão sendo implantados — com 68% de avanço no lado paraguaio e 59% no lado brasileiro. A expectativa é que, até o final da obra, os tempos de trânsito entre os países da América do Sul e mercados asiáticos, como China e Japão, sejam reduzidos em até duas semanas, agilizando as exportações do Brasil.


A rota deve diminuir em até 2 semanas o tempo de viagem das exportações do Centro-Oeste do Brasil até a China e Japão. Com a rota, parte da produção brasileira, que atualmente deixa o país pelos portos de Santos e Paranaguá, será exportada pelos portos chilenos a preços mais baixos.


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