Soja, celulose, carne e açúcar puxam exportações de MS
O total exportado de janeiro a setembro chega perto de US$ 8 bilhões; a carne bovina fresca representou 11,3% desse total
As exportações de Mato Grosso do Sul (MS) totalizaram US$ 7,79 bilhões no acumulado de janeiro a setembro de 2024, destacando-se produtos como soja, celulose, carne bovina e açúcar. Segundo a Carta de Conjuntura do Comércio Exterior, elaborada pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), as vendas externas apresentaram uma retração de 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as importações somaram US$ 2,1 bilhões, com uma queda de 6,8%.
A soja se mantém como o carro-chefe das exportações, representando 34,8% do total, equivalente a US$ 2,71 bilhões e 6,25 milhões de toneladas. A celulose ocupa o segundo lugar, com 22,7% do total exportado, somando US$ 1,77 bilhão, um crescimento notável de 62,8% em relação ao ano anterior, com 3,14 milhões de toneladas exportadas.
Outros produtos relevantes incluem a carne bovina fresca, responsável por 11,3% das exportações, totalizando US$ 881,6 milhões, e os açúcares e melaços, que compõem 7,9% do total, somando US$ 618,9 milhões.
Em termos de importações, o gás natural lidera com 41,6% do total, representando US$ 874,6 milhões, apesar de uma queda de 12,8% em relação a 2023. Adubos e fertilizantes vêm em segundo lugar, com 11,7% das importações, totalizando US$ 246,1 milhões.
A China continua sendo o principal destino das exportações de MS, absorvendo 47,4% dos produtos, o que equivale a US$ 3,69 bilhões. Os Estados Unidos e os Países Baixos (Holanda) seguem em segundo e terceiro lugares, com 6% e 4,7% das exportações, respectivamente.
Entre os terminais portuários, o Porto de Paranaguá é o principal ponto de escoamento, especialmente da soja, respondendo por 38,6% do total exportado, equivalente a US$ 3 bilhões e 5,55 milhões de toneladas. O Porto de Santos também é significativo, com 33,4% das exportações sul-mato-grossenses, especialmente de celulose, totalizando US$ 2,59 bilhões e 4,48 milhões de toneladas.
Da Redação com Acrissul
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