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Soja de Baixo Carbono quer unir práticas agrícolas sustentáveis com aumento de produtividade

A metodologia científica, ainda em construção, faz parte de estratégia

para mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa


A produção de soja no Brasil está cada vez mais alinhada com a busca por produtividade sustentável e a redução das emissões de carbono, destacando-se como uma referência global no agronegócio verde. A soja de baixo carbono é um exemplo claro desse avanço, com práticas que integram a eficiência produtiva ao respeito pelo meio ambiente. O país possui legislações e incentivos que promovem a adoção de práticas sustentáveis, como a Agricultura de Baixo Carbono (ABC), voltada para reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) e preservar os recursos naturais.

homem no campo com soja nas mãos
Produtores de soja adotam práticas sustentáveis, como o sistema de plantio direto, para reduzir a emissão de carbono - Foto: Reprodução/Web

Rodrigo Tramontina, produtor de soja em Bela Vista do Paraíso (PR), aplica, há mais de nove anos, o sistema de plantio direto, uma das principais técnicas de agricultura sustentável no Brasil. Essa prática promove a cobertura do solo com matéria orgânica, aumentando a fertilidade e minimizando a erosão. Tramontina intensificou sua adoção de práticas sustentáveis ao ingressar no programa Soja de Baixo Carbono, desenvolvido pela Embrapa, que certifica os produtores que adotam sistemas agrícolas sustentáveis.


O programa Soja de Baixo Carbono é voluntário, mas exige que os participantes adotem práticas como o plantio direto e a utilização de insumos biológicos e orgânicos. Essas ações não só favorecem a agricultura regenerativa, como também geram uma redução significativa no uso de defensivos agrícolas. No caso de Tramontina, a adoção dessas práticas resultou em uma redução de até 40% no uso de defensivos, o que, além de reduzir custos, minimiza o impacto ambiental.


Com a certificação Soja Baixo Carbono, o produtor espera agregar valor à sua produção, destacando-se no mercado e demonstrando o compromisso da agricultura brasileira com a sustentabilidade. Essa prática está se tornando uma tendência crescente entre os produtores, que veem a soja de baixo carbono como um diferencial competitivo, alinhado às demandas de consumidores e mercados internacionais cada vez mais exigentes.


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