Tebet defende corte de gastos em políticas públicas ineficientes e estímulo a investimentos privados
Em evento, a ministra também assinou um memorando de entendimento com a ApexBrasil
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, destacou nesta segunda-feira (28/10), em São Paulo, a necessidade urgente de cortes em gastos com políticas públicas ineficientes. Durante sua participação no 7º Fórum Brasil de Investimentos, ela enfatizou que é essencial equilibrar as contas públicas para viabilizar programas que realmente impactem a vida dos brasileiros.
“Não existe social sem fiscal”, afirmou Tebet. “Os dados mostram que as iniciativas bem-sucedidas foram implementadas. Agora, precisamos ter a coragem de eliminar o que é ineficiente. Em 2023, já realizamos cortes significativos em erros e fraudes oriundos da pandemia. Agora, é hora de revisar políticas públicas que não trazem resultados e priorizar investimentos necessários, especialmente em infraestrutura. Como ressaltado por um importante veículo de comunicação, precisamos dobrar os investimentos no país, e isso requer parcerias efetivas”, acrescentou.
Além da revisão de gastos, a ministra ressaltou a importância de estimular investimentos privados. “Dependendo apenas do investimento público, não conseguiremos atingir nossos objetivos. Comparando com outros países emergentes, estamos aquém da média de investimentos. Para mudar essa situação, é crucial fazermos nossa parte, garantindo segurança jurídica e estabilidade”, declarou.
Durante o fórum, Tebet também assinou um memorando de entendimento com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Este memorando tem como meta promover as cinco Rotas de Integração e Desenvolvimento Sul-Americano, que visam reforçar o comércio entre o Brasil e os países da América do Sul, além de reduzir o tempo e custo do transporte de mercadorias.
“Vamos aproveitar a expertise da Apex para implementar o que realmente é necessário para o Brasil. Estamos diante de uma janela de oportunidade única, no momento e lugar certos”, afirmou a ministra. “[Faremos] a integração regional da América do Sul para mitigar desigualdades regionais. Não conseguiremos erradicar a miséria e reduzir a desigualdade social sem antes enfrentarmos as disparidades regionais em nosso país”, concluiu.
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