top of page
Foto do escritorRedação

Zanin já indica destino que vai dar à investigação sobre o STJ: "nada grave"

O ministro do STF, Cristiano Zanin, sinaliza que poderá mandar tudo de volta às instâncias inferiores do Judiciário; até agora, o ministro não viu "nada grave" que comprometa autoridades com foro


As investigações sobre um possível esquema de venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ), estão se encaminhando para uma conclusão. O caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), devido ao foro privilegiado de ministros do STJ mencionados em mensagens que iniciaram a apuração. Entretanto, o ministro Cristiano Zanin, relator do caso, sinaliza que poderá devolver a investigação às instâncias inferiores do Judiciário.

ministro do STF, Cristiano Zanin
Investigações de Zanin sobre venda de sentenças no STJ revelam que, até agora, não há "nada grave" envolvendo ministros - Foto: Rosinei Coutinho/STF

De acordo com o PlatôBR, Zanin tem analisado os autos e, até o momento, não encontrou "nada grave", ou seja, nada que comprometa autoridades com foro. As referências aos ministros, segundo sua avaliação, não apresentam indícios concretos de envolvimento no esquema.


Funcionários


No entanto, a situação é diferente para os funcionários dos gabinetes do STJ. Segundo Zanin, há evidências "robustas" de que alguns assessores de ministros colaboraram com a quadrilha que facilitava acessos indevidos no tribunal. Com isso, a tendência é que Zanin arquive as investigações que mencionam ministros e remeta à primeira instância as evidências contra os operadores da quadrilha e funcionários do STJ.


Alguns deles, supostamente, recebiam pagamentos para acessar decisões antes de serem oficialmente publicadas, e em alguns casos, modificavam o conteúdo dos despachos conforme os interesses de seus clientes.


Zanin foi designado relator do caso porque já havia recebido um recurso de um dos investigados na trama. O esquema foi descoberto a partir de mensagens encontradas no celular de um advogado assassinado em dezembro de 2023, em Cuiabá. Este advogado tinha uma forte ligação com o lobista de Brasília, Andreson Gonçalves, apontado como o suposto "chefe da quadrilha" que vendia acesso privilegiado aos gabinetes dos ministros.


Com informações do PlatôBR


Siga o InffoMix nas redes sociais:


Comments


bottom of page